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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Treino Fim da Europa (Ao Fim e ao Cabo)



Ei-los que aos poucos, muitos vão chegando
Aonde a terra acaba e o mar começa;
Vêm felizes e os braços levantando
Com sorrisos que valem mais que a pressa.
Isso ajuda a que o triste memorando
Lhes saia, por momentos, da cabeça,
E até trocam a tenda palaciana
Por um pórtico simples, feito em cana.

9 comentários:

Unknown disse...

Excelente!
(O trieno, o poema e sua adaptação!)

horticasa disse...

Gosto

Fernando Andrade. disse...

Muito Obrigado, Carlos.
Foi, de facto um dia memorável, que superou as expectativas que tinha.
Abraço.

Olá Eugénia
Então "baldou-se"...olhe que fez mal em não ter estado connosco, numa das raras vezes em que as condições climatéricas foram soberbas e em que o espírito de comunhão dos corredores em torno de uma causa, mais se fez sentir. Estou a brincar, pois serie um enorme prazer tê-la por cá, tal como o Ioseph.
Beijinho

Jorge Branco disse...

Já vi pórticos de toda a maneira e feitio este foi o mais lindo de todos!

Henriqueta Solipa disse...

Bonito poema!

Parabéns!

Um beijinho

Fernando Andrade. disse...

De facto, Jorge, as coisas simples, às vezes têm um significado intenso, que as fazem parecer importantes. Principalmente para quem partilha dos mesmos valores.
Obrigado.

Amiga Henriqueta
eu a pensar que ia, finalmente conhecê-la pessoalmente e trocou esta excelente festa por um treino na praia, quando ainda faltam 6 meses para a UMA!!!
Imperdoável!
Agora a sério, tenho a certeza que iria gostar deste Fim da Europa em "autogestão", livre da pressão do cronómetro, com um dia magnífico e rodeada de gente amiga.
Quanto ao seu comentário, agradeço-lhe as palavras simpáticas que aqui deixou. Obrigado.
Beijinho.

MPaiva disse...

Fernando,

Viva a cidadania!

abraço
MPaiva

Fernando Andrade. disse...

VIVAAAAA!
Grande Miguel. Obrigado pela visita. É uma satisfação saber que estás de regresso.
Grande Abraço.
FA

joaquim adelino disse...

Creio que este trocadilho ("Ao Fim e ao Cabo")espelha bem o sentimento de quem tem por paixão uma prova que sempre foi espetacular e que este ano decidiram fazer o seu "funeral". O "Fim da Europa" para muitos, e para mim também, morreu. O chico espertismo acaba por vencer mas ao mesmo tempo condena também uma coisa apaixonante que é de todos, a confirmarem-se o que se suspeita faz todo o sentido apostar numa coisa chamada "Ao Fim e ao Cabo, ou então num Fim de Europa pirata que alimente o sonho de se continuar a alimentar da pureza da Serra de Sintra e não a conspurcar com doses maciças de monstruosidade e oportunismo. Comigo não.