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quarta-feira, 5 de março de 2008

Uma Corrida Especial










Pela primeira vez, neste espaço, vou falar de corrida. Já era tempo. Já sinto saudades de expressões do tipo “coloquei o dorsal; aquecimento; partida sem problemas; passada confortável; sentia-me bem; começou a subida; sem sinais de cansaço; aumentei a passada; 4,40/Km; corria nas calmas; tive que abrandar; abastecimento; etc,etc,etc.”

Mas, já fez um mês que me afastei dos “palcos” das corridas e dos treinos e entrei num período de “quarentena”. A contra-gosto, diga-se!

Mas falo de uma corrida que, para mim, tem um significado muito especial: a MEIA MARATONA DE S. JOÃO DAS LAMPAS, que terá a sua 32ª Edição no dia 13 de Setembro de 2008. E quando disse “muito especial” é porque foi nesta prova que me abalancei nas “longas” distâncias, quando ainda não se falava em maratona. Decorria o ano de 1977 e, comigo, outros vinte companheiros, puseram-se à estrada para fazer, pela primeira vez nestas paragens, 21 km a correr.

Em cada um dos anos que se seguiram, sempre em Setembro, S. João das Lampas e aldeias em redor passaram a ser local de destino de muitos atletas oriundos dos mais variados pontos do País.

Estive – e mantenho-me - na organização até aos dias de hoje, apoiado por um grupo com dezenas de elementos que dão o melhor de si visando o êxito de uma prova que passou a constituir uma referência no panorama do atletismo português.

Faltam seis meses! Muito tempo e muitas outras corridas haverá (ou haverão?) até lá. Mas queria deixar já um convite a toda a gente que gosta de correr, para reservar a data de 13 de Setembro. É um Sábado, às 17 horas.

1 comentário:

Maria Sem Frio Nem Casa disse...

Guarde-me desde já, um lugar na partida, Fernando! E já agora na chegada, que conto chegar à meta também!

Desde que conheci essa mítica prova e a desmistifiquei por completo - quando todos diziam que a prova era terrível, e afinal é um doce carrossel com subidas sim, mas também com descidas, visitando terrinhas de gente simples, onde se consegue cheirar o estrume verdadeiro e puro, em contraste com a porcaria que se cheira na cidade - eu não faço contas de perder nenhuma edição mais!

Irei e tentarei sempre convencer mais alguém a ir.

Até breve
Ana Pereira